21.5.13

Contrato Sinopse+1Cap.


SINOPSE:
Já pensou ficar casada com a pessoa mais insuportável de todo o planeta por causa de um contrato? É, isso vai acontecer comigo. Todo esse sacrifício é para salvar a pele do meu pai, ou melhor, salvar o banco dele. Com a crise mundial, o Banco Mazzafera - É... Esse é o nome do banco do meu pai- Teve saldo negativo em todos os investimentos, e se meu pai não tomasse nenhuma atitude, iríamos a falência. Nenhum problema dele tomar uma atitude para salvar o banco, mas ninguém me avisou que para salvar o Banco, tinham que arruinar a minha vida. A unificação do Banco Mazzafera com o Bieber Bank - gente, o nome desse banco me faz rir, fala sério!- daria estímulo a todos os investimentos de ambos os bancos, e todo o capital seria restituído, e não iríamos a falência. Tá... E o que eu tenho a ver com isso? É o que você deve estar se perguntando agora. Bem, para ocorrer a unificação, teria que existir um herdeiro Mazzafera Bieber, e só assim, o novo banco seria criado. Eu tinha 12 meses, para engravidar do filho do Jeremy Bieber, caso o contrário, meu pai iria a falência.
1 Cap.

 Anna Bonner Mazzafera's Point Of View
– Pai, você está bem?- disse chegando mais perto dele, que se encontrava com a mão no peito, sentado na cadeira do escritório –
Toda vez era assim, quando ele tocava no assunto “Casamento com o Bieber’, e eu descordava, ele fingia passar mau, mas isso não me impressionava.
– Filha, não me desaponte – ele disse num sussurro - Eu só quero que você tenha um bom futuro, e você não vai tê-lo, se o nosso Banco falir -
– Pai, eu estou estudando jornalismo, eu posso ter um ótimo futuro sem o seu dinhe...- dessa vez fui interrompida por um grito do meu pai –
– Anna Bonner Mazzafera! – meu pai exclamou – Você vai se casar e ponto final – dessa vez eu me assustei, senti meus olhos arregalarem, ele nunca havia falado assim comigo – Chega dos seus caprichos, você vai se casar com o filho do Jeremy sim. Você ainda vai me agradecer por isso –
– Agradecer? Por ter arruinado a minha vida? Nunca! – saí do escritório, batendo a porta com força –
Ainda escutei meu pai gritar umas coisas, mas não tentei entender, fui correndo para o meu quarto, e me tranquei. Estava abraçada as minhas pernas, sentada na cama, me sentindo uma inútil, uma mercadoria que estava sendo vendida, eu estava decidida, iria me casar com o tal Bieber, mas iria fazer a vida dele um inferno. Ah, se iria! Em meio aos meus pensamentos, percebi que estavam batendo na porta.
– O que é? – gritei, sei que estava sendo mal educada, mas precisava extravasar meu ódio –
– Anna? – pela voz, percebi que era Suzana, a governanta da casa, ela sempre cuidou de mim, desde de quando minha mãe se foi, quando eu tinha onze anos, há sete anos atrás – Ann, eu sei que está aí...- ela continuou – Suzana, sempre me chamava de Ann, apesar do meu nome ser Anna. Minha mãe Clara, havia me dado esse nome, Anna, pois era brasileira, e segundo ela, esse nome era o nome brasileiro mais bonito –
– Oi Suzi – decidi abrir a porta –
– Já sei o que aconteceu – adentrou em meu quarto, cabisbaixa, voltei a sentar-me em minha cama –
– E o que acha? Eu sou uma fudida né? Não tenho nem domínio sobre a minha vida medíocre- encarei-a, com a voz chorosa –
– Não, deixa de falar besteira menina – pausou- Você é linda, perfeita, saudável, educada, inteligente – interrompi Suzi –
– Não me vale nada isso Suzi, olha pra mim, eu vou me casar com um desconhecido –pausei, recuperando o fôlego e limpando minhas lágrimas – Ele deve ser um playboyzinho de quinta! –
– Para Anna! Você vai ser muito feliz, eu tenho certeza, e você está fazendo isso por uma causa nobre, vai salvar o nome da sua família, sua mãe, Clara, iria ficar orgulhosa de você – Suzi limpava minhas lágrimas com o seu dedo indicador –
– Você acha mesmo? – levantei meus olhos em direção à Suzana –
– Bom... Ela ficaria feliz de vê-la salvando a família, mas acho que ela – interrompi Suzi-
– Minha mãe não concordaria com esse casamento arranjado não é Suzi-
– Filha, eu não sei, mas é o melhor que se tem a fazer, você tem que aceitar, pode contar com o meu apoio, sempre vou estar ao seu lado, pro que der e vier!- Suzi me abraçou-
– Obrigada Suzi, você é como uma mãe pra mim, você sabe... –
– E você sabe, que é como uma filha pra mim não sabe? – ela levantou meu queixo com o polegar, e eu sorri –

Suzi sabia o que dizer, em qualquer hora, sobre qualquer assunto. Ela era meu porto seguro.

– Agora, levanta essa bunda dái menina! Tem muita coisa à se fazer – ela se levantou –
– Como assim? – arqueei a sobrancelha –
– Vocês vão se casar na Igreja, não sabia? Tenho que providenciar todos os preparativos, vestido, buffet – Suzi parecia entusiasmada –
– Além de me casar com um desconhecido, ainda vou ter que casar na Igreja? –
– Você sabe, Ann, tem que se manter aparências perante a sociedade – revirei os olhos, em sinal de desaprovação – Será que eu posso me ausentar disso? Não quero me ocupar com as coisas do casamento...-
– Tudo bem, mas o vestido você vai ter que escolher, amanhã mesmo a costureira vem aqui – Suzi disse saindo do meu quarto, e eu assenti –
– Fala sério, eu vou escolher o pior vestido de todos... Que tal eu me casar de preto? – sussurrei pra mim mesma, Suzi não estava mais no quarto –

Não saí mais do quarto para nada, fiquei no meu notebook, falando com algumas amigas minhas, não toquei no assunto casamento com ninguém, elas só iriam saber quando chegassem os convites nas casas delas, desliguei o notebook, já eram onze e trinta e um da noite, e eu decidi dormir, amanhã seria um longo dia.

Acordei, era sete e meia da manhã, eu sempre acordo cedo mesmo. Fiz minha higiene matinal e desci. Meu pai já havia saído para trabalhar, e eu agradeci por isso, não queria encara-lo depois de ontem. Me sentei à mesa, para tomar café, e Jane veio me servir.

– Obrigada, eu mesma me sirvo – agradeci Jane, não gostava de que ficassem me paparicando, eu sei que era o trabalho dela, mas eu gostava de me sentir independente, coisa que eu não seria nos próximos dias, ou meses, sei lá, afinal, quando eu iria me casar? Perguntei a mim mesma. Peguei a jarra de suco de laranja e pus um pouco em meu copo – Jane, cadê Suzi? – perguntei.

– Ela está na área externa da casa, quer que eu à chame?-
– Sim, obrigada – continuei a toma meu café, logo Suzana chegou -
– Bom Dia Ann – ela esboçou um dos melhores sorrisos dela –
– Bom dia Suzi! – retribuí o sorriso – É... você sabe dizer quando é o casamento?- perguntei, tomando um gole do suco de laranja, Suzi parecia hesitar um pouco-
– É... – Suzi pigarreou um pouco – Sábado da semana que vem – disse com o semblante calmo-
– O quê?- cuspi o suco – Como assim? Hoje é sexta, ou seja, vou me casar daqui á 8 dias? 8 dias? – repeti incrédula-
– É, Anna, estou organizando seu casamento há dois meses sem você saber, eu não pude lhe contar, porque o seu pai não me permitiu, está quase tudo pronto!- ela tentou me acalmar –
– Eu não quero saber se está quase tudo pronto, estou pouco me lixando pra isso – disse áspera – Oito dias não é o suficiente para eu me acostumar com a idéia de que vou me casar – gritei-
– Calma, Ann, eu sei...-
– E eu pensava que não tinha como piorar – ri sarcástica –
– Querida, a costureira chega daqui há quinze minutos, ela já me ligou avisando que está perto-
– Tudo bem, vou tomar banho e já desço – não adiantava me estressar, meus dias estavam contados –

Tomei banho e botei uma roupa simples, um short jeans rasgadinho, uma blusa azul clara baby look e uma sandália branca. Desci e fiquei esperando na sala, vendo um desenho animado na televisão. A campainha tocou, Suzana abriu, era a costureira.
– Bom dia Anna Mazzafera, como vai? – a costureira disse adentrando na casa –
– Bom dia – tentei ser simpática – Você é a? –
– Sou Julieta, a sua costureira – ela estava com mais duas meninas, estas seguravam umas sacolas enormes, deveriam ser suas assistente – E essas são, Mel e Jessie, minhas assistentes –
– Oi – elas me cumprimentaram, e eu retribuí.
Elas me colocaram em cima de um puff branco, tinha que ficar em pé e estática, que nem uma estátua, elas me mostram vários vestidos, todos brancos e lindos, não poderia negar.
– Qual o que você gostou mais? – Julieta perguntou-
– Eu gostei deste, mas não tem preto dele não?- encarei-a.
– Preto? – ela juntou as sobrancelhas, sem entender –
– Preto? – dessa vez era Suzi, questionando –
– É, significa luto pela minha vida, vocês não sabiam? –
– Ah, Julieta, não dê ouvidos a ela, sempre muito brincalhona – Suzana tentou desfarçar o que eu acabara de dizer, e eu revirei os olhos, adeus vestido preto –
– Ele vai ficar lindo em você, é um dos mais bonitos que temos – Julieta ignorou meu comentário –
Passei a manhã servindo de manequim, Julieta tirou todas as medidas necessárias, para ajustar o vestido que já se encontrava pronto, esperava só por ajustes. Depois que ela foi embora, voltei para o meu quarto fazer uns trabalhos da minha faculdade de jornalismo. Assim se passaram os dias, casa, faculdade, faculdade, casa.

Justin Bieber’s Point Of View

– Qual é pai? Olha pra mim! Não sou mais seu filhinho que obedece tudo o que você manda, já tenho vinte e dois anos, sabia? – Estava fora de mim, meu pai estava me obrigando a casar com uma menina que eu nem conhecia -
– Então, essa é a sua resposta? Não quer se casar para salvar o patrimônio de seu pai? – Jeremy perguntou exaltado, estávamos discutindo isso na sala, todos os empregados estavam escutando e presenciando tudo -
– É... essa é a minha resposta, não! – dei ênfase na ultima palavra –
– Certo, então, você vai ficar sem mesada, sem seus carros, sem suas roup... – o interrompi –
– Como assim? – arregalei os olhos, não poderia ficar sem meus carros e sem minhas mesada –
– Isso mesmo Justin Drew Bieber! Se não casar, eu vou a falência imediata, e você vai ficar sem tudo isso e muitas outras coisas! – passei minhas mãos pelo rosto, em sinal de desespero, era meu fim, teria que casar – Isso é um sim? – meu pai me encarou, vendo meu estado –
– Infelizmente, sim – ele sorriu- Mas não estou fazendo isso por você, e sim por mim – meu pai continuou sorrindo, ele não se importava comigo, só queria que eu aceitasse essa merda de casamento –
– Você fez a escolha certa! – ele deu dois tapas abafados em minhas costa em sinal de aprovação –
– Quando vai acontecer essa merda de casamento?-
– O mais breve possível, e tem mais, você vai ter que engravidar a garota Mazzafera, afinal temos que ter um herdeiro Mazzafera Bieber, para fazer a unificação dos dois bancos-

Já havia ouvido falar na Mazzafera, todos dizem que ela é uma revoltada, mas muito bonita. Seria fácil pra mim, ter relações com ela, se é que me entendem.
– Para mim isso é fácil – sorri sáfado, e meu pai fez o mesmo –
– Se casará em oito dias – meu pai pegou um talão de cheque e parecia preenche-lo, apoiando-se na escrivaninha – Tome! – ele me entregou o cheque e eu peguei – Compre o melhor terno da loja para você, afinal você vai se casar –
– Uau – encarei o cheque em minhas mãos- Trinta mil reais, nada mau hein?- sorri, saindo de casa-

Comprei o terno, ele era realmente muito bonito, o resto do dinheiro que havia sobrado, comprei um sistema potente de som para a minha Lamborghini. Passaram- se os dias, e meu pai me explicou um pouco mais sobre o contrato de casamento com o a Família Mazzafera, eu tinha doze meses para engravidar Maria Mazzafera, quando o bebê nascesse, eu já poderia me separar dela, que não sofreria nenhuma multa, mas se eu não conseguisse engravidá-la em doze meses, teria que ficar com ela, até ela engravidar, ou seja, por tempo inderteminado. Quanto mais rápido ela engravidasse, melhor pra mim, que me livraria dela. O problema era: Eu tinha uma namorada, a Megan Stuart, ela é uma dessas menininhas mimadas e riquinhas, eu até gostava dela, também, fazia tudo que eu queria. Teria que contar a ela que iria me casar, e eu tinha certeza que ela iria fazer O barraco. Mandei uma mensagem pra ela, dizendo que iria pegá-la em casa daqui a meia hora. Cheguei na casa dela, e a mãe me recepcionou, ela me paparicava muito, poir eu era filho do maior banqueiro da cidade, a filha e ela, duas interessieras. Megan desceu, e não posso negar, ela estava linda, com um vestido rosa, bem curto.

– Oi Jus! – ela acenou, descendo as escadas – Para onde vamos?- dessa vez já estava na minha frente –
– Na verdade, eu queria ter uma conversa com você em um lugar calmo, é uma conversa particular – olhei pra mãe dela, que entendeu o recado e se retirou da sala, nos deixando à sós.
– Ah, vamos no shopping, tem uma bolsa lá que foi feita pra mim, compra?- ela fez bico, implorando –
– Megan, não to falando de compras, nem de shopping-
– Vai Jus, vamos! –ela me puxou, e me rendi –

Entramos no meu carro, e fomos pro shopping, comprei a bolsa dela, e depois à levei num restaurante que tinha lá mesmo, no shopping.

– Então, o que você queria falar comigo – ela me encarou, com aqueles olhos azuis cor do céu, eu travei –
– Então, eu quero ser bem objetivo e claro com você – ela parecia séria agora –
– O que foi Jus? –
– Eu vou me casar, é isso!- ela sorriu. Qual é? Eu digo que vou me casar e ela fica feliz? nenhum esperneio, ou escândalo?-
– Awn Jus, quando vamos nos casar? Eu sempre soube que ia me casar com você! – ela segurava minhas mãos carinhosamente –
– Não! Não, Megan, não é isso que eu quero dizer! – soltei minhas mãos das delas -
– Como assim? – agora, ela parecia irritada –
– Eu vou me casar com outra pessoa, não é você! – ela se levantou da mesa, ficando de pé-
– Ah, seu poligâmico!- gritou- Traidor!- pegou o copo de água que estava em cima da mesa, e despejou o líquido em mim- Estava com outra esse tempo todo? Nojento – pegou a sacola da bolsa que eu havia comprado pra ela, acho que ela iria me devolver-
Isso aqui é o mínimo de desculpa que você pode me dar! – saiu com o nariz empinado, carregando a sacola da bolsa-
– Até nessas horas ela é interesseira – ri comigo mesmo- Nem pra devolver a bolsa – Pelo menos ela não fez um barraco tão grande- pensei.

Paguei a conta e fui para casa.

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